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sexta-feira, 13 de março de 2009

Artesanato: união faz a força

Agência Sebrae de Notícias

Sebrae/SP estimula a formação de grupos em várias regiões do Estado, que tem 55 mil artesãos cadastrados, para fortalecer atividade como negócio.

São Paulo - Talento e muita dedicação são ingredientes fundamentais para ganhar a vida com artesanato, mas só isso não basta. A receita para ser bem-sucedido exige cada vez mais que o artesão seja também um bom gestor de negócios, tenha visão de como aprimorar sua técnica e do público que quer atingir. Um bom caminho nessa direção é buscar apoio de um grupo para ajudá-lo a enfrentar os desafios do mercado.

Apenas no Estado de São Paulo, diz a gestora da área de artesanato do Sebrae/SP, Marta Mendes, são 55 mil artesãos cadastrados pela Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), e estima-se que a cada um estejam associados mais três que dependem da mesma atividade.

Para apoiar o segmento, o Sebrae/SP desenvolve, desde 2000, programas que orientam grupos de artesãos. Eles mostram o caminho das pedras para melhorar a produção, agregar design e maior valor aos trabalhos e a fazer contato com lojistas. "A meta é ter produtos de qualidade, com boa apresentação, que possam ser vendidos em qualquer ponto do mercado nacional ou fora do País", explica Marta Mendes.
Joaquim Xavier, gerente de desenvolvimento territorial do Sebrae/SP ressalta que já passaram pelos programas 82 grupos, com uma média de 20 pessoas cada um, hoje em diferentes estágios de evolução.

"Alguns deles trabalham reunidos em associações, outros transformaram-se em cooperativas, outros decidiram montar empresa. Sempre incentivamos o associativismo, que é uma forma de ampliar a capacidade de produção dos artesãos, facilitar compras, participação em feiras e eventos e até a negociação com o varejo", diz Xavier.

Marta Mendes dá dicas importantes. "O artesão, sem perder sua originalidade, tem que ser um empreendedor. Seja trabalhando em grupo, ou isoladamente, ele deve sempre se informar sobre as tendências, sobre o desejo do consumidor", orienta.

Ela lembra que não basta um trabalho bonito e bem feito. "O artesanato precisa contar uma história, ser uma expressão verdadeira da cultura da comunidade em que está inserido. Mas o empreendedor deve associar a isso uma visão de mercado. Saber dar preço e encontrar compradores para o seu trabalho", conclui.

Grupos devem melhorar gestão e definir mercado

Estabelecer com clareza em que mercado pretende atuar (local, nacional, área turística, internacional) é um ponto importante para o sucesso de quem pretende ser um empreendedor na área de artesanato. Quem diz é o consultor de artesanato Lars Diederichsen, que a pedido do Sebrae/SP fez um estudo sobre os grupos de artesãos em atividade em várias regiões do Estado.

Ele conta que enquanto para alguns o ponto crítico ainda é a gestão e capacitação para produzir melhor, em outros a produtividade, a técnica e a administração já estão mais desenvolvidas, mas falta um foco de atuação mais definido.

"Quanto mais amplo o mercado que se pretende conquistar, maior tem que ser a variedade de produtos, o cuidado com sua apresentação e a estratégia de divulgação."

Marta Mendes diz que o Sebrae/SP já atendeu ao todo 86 grupos, dos quais 82 trabalham com técnicas homogêneas e o restante com técnicas mistas, somando mais de mil capacitações.

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